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terça-feira, 17 de maio de 2022

O Sermão da Montanha - O Juízo temerário e As Coisas santas não deis aos cães

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós... Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem, com os pés, e, voltando-se, vos despedacem.       (Mateus 7: 1-6) 


Um guia simples de conduta para todo áquele que crê. Neste texto sagrado, Jesus nos ensina que não devemos julgar nem muito menos bombardear as pessoas com críticas por conta de seus erros. Como cristãos devemos alinhar a nossa conduta e postura concernentes a Palavra de Deus em nossas atitudes e posicionamentos. Estas são as palavras de advertência aos discípulos contra a apostasia e consequente perda do que é santo e precioso. Isto parece improvável, desde que são os próprios discípulos que estão sendo exortados a não oferecerem coisas santas e preciosas aos desinteressados.

Vejamos alguns ensinamentos nessas passagens bíblicas:

1. O hábito de julgar os outros. (v.1a)

"Não julgueis, para que não sejais julgados..."

Não bombardeiem de críticas as pessoas quando elas cometem erro, a menos que queiram receber o mesmo tratamento. O espírito crítico é como um bumerangue. É fácil ver uma mancha no rosto do próximo e esquecer-se do feio riso de escárnio no próprio rosto. Vocês tem o cinismo de dizer: "Deixe-me limpar o seu rosto", quando o rosto de vocês está distorcido pelo desprezo? Isso também é teatro, é fazer o jogo do sou mais santo que você, em vez de simplesmente viver a vida. Tire o cinismo do rosto e, então, você poderá oferecer uma toalha ao seu próximo, para que ele também limpe o rosto.

2. O desperdício. (v.6a)

"Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas;" 

Não desrespeitem o sagrado. Gracejos e tolices não agradam a Deus. Não reduzam os santos mistérios a frases de efeito. Na tentativa de sobressair e de agradar, você pode usar esses subterfúgios, mas estará abrindo a porta para o sacrilégio. Jesus usa metáfora para descrever as atitudes espirituais de certas  pessoas. Ilustra a inutilidade de tentar oferecer algo de grande valor a alguém que é incapaz de apreciá-lo. O significado especial deste alimento sagrado seria totalmente perdido num cão vadio (não cães de estimação de Mateus 15:26,27), que simplesmente o engoliriam sem saboreá-lo mais do que se fosse um pedaço de lixo podre. De maneira similar, não adianta tentar ensinar aos suínos o valor especial das pérolas, que qualquer porco que se preze, alegremente pisotearia, para correr a comer a mais repulsiva lavagem. Nenhuma gratidão por tal generosidade deveria ser esperada dessas partes. Sua resposta pode ser mais do que indiferente, pode ser violenta.




Perguntas:

1) O que você entende, quando a Palavra de Deus diz: Não julgueis para não ser julgado?

2) O que Jesus queria ensinar quando falou para não dar aos cães o que é santo?

3) Que aplicação o Senhor pretende que façamos com esses provérbios?


Conclusão: 

Este texto sagrado revela o quanto devemos ser vigilantes em todo o tempo, como discípulos de Jesus Cristo e filhos de Deus. É uma mensagem que nos leva a refletir sobre a nossa comunhão e o profundo conhecimento da Palavra de Deus, em guardar e praticar seus mandamentos.  Precisamos nos tornar pessoas segundo o coração de Deus, puras, mansas e piedosos para com o próximo, cheios de misericórdia. Há cães espirituais neste mundo, ou seja, pessoas que simplesmente não apreciam o valor das coisas espirituais. Jesus disse que não se deve forçar o Evangelho sobre tais pessoas. Por mais que queiramos guiar uma pessoa ao Senhor, não podemos obrigar ninguém a obedecer a Deus. Jesus usou uma linguagem mais clara para falar do mesmo assunto quando enviou os apóstolos para pregar como vemos em Mateus 10:14 que diz:

"E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés."

Há uma importante lição para aprendermos em tudo isto. Podemos ter um especial desejo de ensinar e converter a Cristo uma certa pessoa ou grupo de pessoas. Pode ser um ente querido ou um amigo muito especial, ou mesmo uma classe específica de pessoas ou até mesmo nação. Não há nada de errado em tal profundo desejo pela salvação destes, mas não deve cegar-nos quanto ao seu desinteresse e indiferença e o desperdício de esforço que poderia ser melhor empregado em corações mais receptivos.


Graça e Paz!

Ministra Sheila Guimarães

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