Neemias - A Reconstrução e a Edificação / O Pedido do Intercessor

 

"E o rei me disse: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus e disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique". (Neemias 2:4,5) 

Esse texto sagrado revela a convicção com que Neemias ora ao Deus dos céus na certeza de que somente Ele tem todo o poder de fazer prosperar o trabalho de nossas mãos. Um intercessor com propósito que se coloca na brecha diante do Deus Todo Poderoso em favor de um povo e de uma cidade que necessita de uma reconstrução e ser edificada na Rocha. Aqui está o segredo para o homem prosperar em tudo que se faz. É Deus quem nos fará prosperar todo o trabalho que realizamos para Ele.

Vamos aprender com Neemias o poder que há no pedido de um intercessor com propósito:

1. O Pedido.

"E o rei me disse: Que me pedes agora?" (v.4a)

Neemias o intercessor humilde sabia o que pedir em favor de seu povo. O seu pedido tinha um propósito definido, porém com ousadia luta em favor dos seus semelhantes. Deus é um ser tão grande, bom, maravilhoso, santo, justo, mas Ele permite que passemos por situações que exigem respostas e levanta pessoas para ajudar nos seus propósitos estabelecidos.

2. A Oração.

"Então, orei ao Deus dos céus e disse ao rei: Se é do agrado do rei..." (v.4b;5a)

A oração é uma prática que deve ocupar sempre o primeiro lugar em importância na vida dos filhos de Deus e de sua igreja. A oração e a intercessão são as chaves que movem a mão de Deus; e o papel da intercessão é exaltado em toda a Bíblia. O intercessor é aquele que levanta as mãos para Deus e diz: “Senhor, me coloco diante de ti para lutar em favor dessa pessoa, por essa família, por essa cidade, por esse povo, por essa causa. Batalhando para que a vitória venha sobre o que foi apresentado a Deus em confiança e fé.

3. A Atitude.

"peço-te que me envies a Judá... para que eu a edifique" (V.5c,d)

Neemias teve a atitude e iniciativa de falar com Deus e com o rei. Como intercessor se colocou diante de Deus; e como estrategista se aproximou do rei. Buscou tanto recursos do céu como os recursos da terra para reerguer Jerusalém. Neemias agiu com prudência e sabedoria e encorajou o povo diante dos novos desafios.

 

Perguntas

1) Como anda a sua vida de oração?

2) Você é um intercessor com propósito?

3) Quais as suas atitudes diante das adversidades neste mundo de trevas?

Conclusão: A oração muda as circunstâncias

Neemias perguntou sobre os judeus que permaneceram em Jerusalém na época do exílio e sobre a cidade que se encontrava arruinada. O cenário era desolador mas Neemias se colocou diante de Deus para participar da obra de restauração. Aquilo que parecia impossível Neemias, através de Deus, conseguiu restaurar em 52 dias. O poder da oração e da intercessão fez com ele tivesse a capacidade de sentir o fardo do seu povo e se colocou como um intercessor em favor deles. Ele se entregou a Deus como resposta ao problema que lhe foi apresentado.

“Então lhes respondi, e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos;” (Ne 2:20)

Graça e Paz!

Ministra Sheila Guimarães

Neemias - A Reconstrução e a Edificação/A Oração do Intercessor

 "As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E sucedeu o mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza, Que veio Hanani, um de meus irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam, e que restaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. E disseram-me: Os restantes, que restaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém fendido, e as suas portas queimadas de fogo. E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus". (Ne 1:1-4)

Reconstruir uma nação era um trabalho estremamente extenuante. Um homem teria muito a se fazer, muita ação, ser prático, bravo e um talentoso organizador e administrador. Não agir por umpulso simplesmente, mas  ser um tipo de homem que se aflige, jejua e ora por um assunto durantes alguns dias para se assegurar de que estava sendo guiado por Deus. Esse era Neemias, um homem que orava e agia, agia e orava. Ele deixou um trabalho confortável como oficial numa rica e poderosa cidade para se tornar governante de uma cidade pequena, pobre e cercada de inimigos. A reconstrução da cidade de Jerusalém e a reedificação da vida espiritual dos judeus que tinham voltado do cativeiro era a sua missão. Neemias não tinha a obrigação de reconstruir os muros de Jerusalém, ainda assim, ele deixou o palácio a fim de cumprir essa missão, motivado por sua integridade e pelo desejo com o propósito de reedificar os muros de Jerusalém e de ver a cidade sendo reerguida e o renovo espiritual do povo de Deus.

Vejamos alguns ensinamentos com Neemias o copeiro do rei e sua sincera oração e atitude relevante:

1. Tristes notícias de Jerusalém.

Estas notícias trouxeram grande amargura ao coração de Neemias e uma atenção maior da sua própria obrigação de descobrir uma forma pela qual ele pudesse levar alívio aos seus conterrâneos aflitos. Somos levados a acreditar, por seu comportamento, que Neemias era um homem fervoroso e dedicado que passava bastante tempo em oração e que além disso era bastante fiel às tradições de seu povo. É esse o tipo de atitude que o Senhor espera de nós, como cristãos.

2. A Oração.

"Ah! Senhor, estejam pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e a oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu o copeiro do rei". (Ne 1:11)

Ao longo dos dias que se passaram entre o surgimento das notícias de Jerusalém e a confissão do seu sigilo ao imperador (Ne 1:1; 2:1), é notável perceber que Neemias cresceu a confiança de que havia alguma coisa que ele conseguiria realizar para contribuir na solução às suas orações pelos seus irmãos da Judéia. Vemos o significado da sua súplica especial ao Deus Todo Poderoso. A humildade e a obediência a sua Palavra

Perguntas:

1) Qual o segredo da oração de Neemias?

2) O que podemos aprender com Neemias com a reconstrução dos muros?

3) O que se espera de uma reconstrução dos muros nos dias atuais?

Conclusão: Deus procura voluntários para fazer a sua obra!

É Deus quem prospera o trabalho das nossas mãos. É Deus quem nos fará prosperar todo o trabalho que realizamos para Ele. Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos. Você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.

"E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados; e levantarás os fundamentos de geração em geração: e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar" (Isaías 58:12)

Graça e Paz!

Ministra Sheila Guimarães

Neemias e A Reconstrução

"Os muros de Jerusalém ainda estão derrubados, e as portas estão destruídas pelo fogo. Quando ouvi o que eles disseram, sentei-me e chorei. Na verdade, durante alguns dias eu não quis saber de comer, pois passava o tempo orando ao Deus dos céus” (Neemias 1:3d,4)

O livro de Neemias é o último da categoria dos históricos do Antigo Testamento, que narra o retorno dos exilados judeus que voltaram do cativeiro na Babilônia. Neemias dá atenção a reconstrução dos muros de Jerusalém. É possível perceber a importância do renovo espiritual e a consagração a Deus e à sua Palavra. Neemias servia como copeiro do rei Artaxerxes, na corte real e enquanto desenvolvia seu excelente trabalho, soube que seu povo estava vivendo miseravelmente em Judá. Após um período em jejum, oração e lamento, o Senhor Deus criou oportunidades e inclinou o coração do rei a permitir que Neemias fosse a Jerusalém, para ajudar seu povo.

Vamos aprender com essa passagem bíblica a importância do renovo espiritual, a consagração a Deus e à sua Palavra, a vida de oração e jejum:

1.      O retorno a Jerusalém. (Ne 1:1-7)

“E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus” (v.4)

No livro de Neemias somos inspirados de diversas maneiras por muitas das belas atitudes deste que é um dos maiores líderes da Bíblia. Ele é um grande exemplo de amor ao próximo e ao seu país. Ao saber que seus compatriotas estavam vivendo em uma situação miserável e que sua nação estava destruída física e emocionalmente, ele lamenta profundamente diante do Senhor e passa vários meses orando, para saber como poderia ser útil para a resolução do problema. Nisto vemos um dos grandes segredos do seu sucesso, ele aliou de maneira enérgica, a oração e atitude, para reerguer Jerusalém e o ânimo dos judeus após setenta anos de cativeiro cruel. Ao saber como estavam os judeus, ele rapidamente se prontificou a abrir mão de sua vida confortável como copeiro do rei Persa, para assumir as aflições dos judeus que estavam padecendo de várias necessidades.

2.      Liderando o povo. (Ne 7:73 – 13:30,31) 

“Assim os alimpei de todos os estranhos, e designei os cargos dos sacerdotes e dos levitas, cada um na sua obra; como também para as ofertas da lenha em tempos determinados, e para as primícias. Lembra-te de mim, Deus meu, para bem” (Ne 13:30,31)

Na segunda parte do livro, encontramos Neemias trabalhando com o povo na reconstrução dos muros. Ele não construiu uma sala luxuosa com “ar condicionado” e ficou de lá observando as pessoas trabalharem, ele pôs a “mão na massa”. Um exímio encorajador, que com a graça de Deus conseguiu influenciar um povo completamente desanimado e sem a menor perspectiva de futuro, a trabalhar contra todas as adversidades e reconstruir não apenas suas vidas, mas a história de uma grande nação. Após a restauração completa dos muros, Neemias organizou uma grande convocação nacional, para que os judeus ouvissem a leitura da Lei por Esdras, o escriba. Foi um momento marcante, tanto para a história quanto para todo o povo de Deus, ainda hoje. Esta segunda parte podemos dividir do capítulo 7:73-13:31, onde, Esdras renova a aliança com Deus e o estabelecimento das leis que passariam a reger a convivência entre eles.

Perguntas:

1)Qual o segredo para o homem prosperar e ter sucesso?

2) Como estão os seus muros?

3) Quais lições espirituais podemos extrair para a nossa vida?

Conclusão: Este livro é uma inspiração para todos aqueles que desejam servir a Deus e se colocar como instrumento de restauração, mesmo em meio às maiores calamidades.

O livro de Neemias nos revela a importância daqueles que se dispõem voluntariamente a fazer a obra do Senhor. Neemias se apresentou de forma voluntária ao Senhor da obra e usou a influência de sua posição como copeiro do imperador daquela época, para obter os favores do rei da Pérsia em benefício da obra de Deus em Jerusalém.

Neemias começa como oficial do governo a serviço de um rei estrangeiro. Depois torna-se um empreiteiro chamado para reconstruir os muros de Jerusalém, trabalho que ele nos relata. Esdras, seu cooperador, era estudioso e mestre que se dedicava às Escrituras. Neemias trabalhava com pedras e argamassa. As histórias desses dois homens estão entrelaçadas num tecido sem emendas de vocação sagrada. Um trabalho não era mais importante ou mais sagrado que o outro. Neemias precisava de Esdras; Esdras precisava de Neemias. O povo de Deus precisava de ambos. Hoje, continuamos precisando dos dois tipos de trabalhos em prol do Reino de Deus. Ainda hoje, Deus conta com pessoas como Neemias, dispostas e cheias de ânimo para fazer a sua obra de reconstrução de um mundo em ruínas. 

Aprendizado: Deus procura voluntários para fazer a sua obra!

"Disponde pois agora o vosso coração e a vossa alma para buscardes ao Senhor vosso Deus; e levantai-vos, e edificai o santuário do Senhor Deus, para que a arca do concerto do Senhor, e os vasos sagrados de Deus se tragam a esta casa, que se há de edificar ao nome do Senhor". (1Cr 22:19)

 

Graça e Paz!

Ministra Sheila Guimarães

O Sermão da Montanha - A casa edificada na Rocha Inabalável

" Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;" (Mateus 7:24)

As palavras que Jesus diz não são meros adendos ao seu estilo de vida, como a reforma de uma casa, que resulta em melhora de padrão. Elas são o próprio alicerce, a base de sua vida. Se vocês puserem essas palavras em prática, serão como pedreiros competentes, que constroem sua casa sobre a solidez da rocha. A chuva cai, o rio avança e o vento sopra forte, mas nada derruba aquela construção. Ela está fundamentada na rocha.  Mas, se vocês usarem as palavras de Deus apenas para fazer estudos bíblicos, sem nunca aplicá-las à própria vida, não passarão de pedreiros tolos, que constroem sua casa sobre a areia da praia. Quando for atingida pela tempestade e pelas ondas, ela irá desmoronar como um castelo de areia.

Vamos aprender com essa passagem bíblica que a preocupação principal do cristão deve ser a obediência total ao Senhor:

1. O perigo de nos contentarmos com o que falamos.

"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica..." (v.24a) 

“E aquele que ouve estas minhas palavras, e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.” (v.26)

O contraste aqui é entre o dizer e o fazer. O Mestre condena o conhecimento da letra sem o conhecimento do espírito da letra; Ele condena abrir os lábios em divagações (elocuções) sem fim, com o coração longe da palavra. Jesus leva os ouvintes a um confronto próprio e a um compromisso incondicional da mente, da vontade e da vida com os seus ensinamentos. Somos advertidos por Cristo sobre dois perigos a que estamos sujeitos no relacionamento com Ele: O que falamos e praticamos e o que falamos e não praticamos.

2. O perigo de nos contentarmos com o que sabemos.

"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;" (v.24)

O contraste aqui é entre ouvir e fazer.  É importante notar que Jesus não está falando de cristãos e não cristãos, e, sim, de pessoas iguais no que diz respeito a ouvir as palavras do Mestre (v.24-26). Os dois são colocados por Jesus: de um lado o que ouve e pratica; e do outro, o que não pratica apesar de ouvir. Os dois são membros da comunidade cristã visível, leem a Bíblia, vão à igreja, ouvem sermões, compram literatura cristã. A única diferença está nos alicerces que não podem ser vistos. Apenas uma tempestade revelará a verdade.

 

Perguntas:

1) Pode haver uma diferença entre o que diz e o que faz?

2) Pode haver uma diferença entre o que ouve e o que faz?

3) Você é apenas ouvinte e praticante ou ouvinte e falante desta palavra?

4) Quando Jesus compara os tipos de vida cristã a casas construídas sobre determinados alicerces, o que Ele quer exemplificar?

5) Sobre que rocha nossa vida cristã deve ser construída?

Conclusão: 

O que é essencial para nossa vida é ser praticante da Palavra e não somente ouvinte (Tg 1:22-25; 2:14-20), ou seja, acima de saber, está fazer o que sabemos.

Temos então a alternativa de seguir a multidão ou o nosso Pai que está nos céus; ser como a cana agitada pelo vento da opinião pública ou ser dirigido pela Palavra de Deus, pela revelação do Seu caráter e pela Sua vontade. Mais importante do que a escolha de uma carreira profissional ou de um  estilo da moda de sucesso, é a escolha da própria vida. Querer ser obediente a Deus e obedecer e atender às disposições de Deus. 

Comprometimento - Comprometer-se - Comprometido - Compromisso

Comprometimento = Ato de comprometer-se.

Comprometer-se = Assumir responsabilidade; obrigar-se.

Comprometido = A pessoa que está obrigada por um compromisso.

Compromisso = Obrigação. Promessa a ser cumprida.

O cristão, quando tem Cristo como Senhor, assume com Ele um compromisso.

"Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros" (1 Samuel 15:22)

 

Graça e Paz!

Ministra Sheila Guimarães

 

O Sermão da Montanha - Ensinando com autoridade

 

" E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas". (Mateus 7:28,29)

Quando Jesus concluiu seu discurso, a multidão o aplaudiu. Eles nunca tinham ouvido um ensino assim. Era óbvio que ele vivia o que pregava, em contraste com os líderes religiosos do povo! Foi a melhor aula que eles já tinham ouvido. Jesus não era simplesmente um mestre humano de filosofias bonitas, mas o Senhor absoluto de todos os Seus ensinos. Seremos capazes de compreender definitivamente que não há Mestre senão Jesus. Através de Seus ensinos sentimos um amor a Deus tão grande, que desejaremos nos submeter integralmente a Ele. Agindo aqui neste mundo com sal da Terra, obedecendo aos ensinos do Senhor absoluto.

Vamos aprender com essa passagem bíblica que agora queremos observar a Pessoa do Mestre propriamente dita a partir de dois pontos importantes:

1. A doutrina de Jesus.

"E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina;" (v.28) 

As multidões estavam atônicas (pessoas sem poder de ação, perdidas, confusas), maravilhadas pela forma calma, certa e despretensiosa com que Jesus expunha a lei para os cidadãos do reino. Este não era o primeiro mestre que eles ouviam; mas era absolutamente diferente dos demais. Estavam familiarizados com mestres que atavam fardos pesados sobre os outros, mas eles mesmos não os moviam (Mt 23:4), mestres que engoliam o camelo e coavam o mosquito, limpos por fora e sujos por dentro, cheios de hipocrisia e iniquidade (Mt 23:13-36). As palavras de Jesus, como Ele mesmo asseverou, são espírito e são vida (Jo 6:63). Como Pedro declarou: 

"Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna" (Jo 6:68)..

2. A autoridade de Jesus.

"Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas".  (v.29)

O que também deixou a multidão atônita (espantado, admirado, perplexo, atônito de felicidade) e o faz até hoje, foi a autoridade com que Ele ensinou (v.29). Era extraordinária. Ele não hesitava; não era inseguro nem extravagante. Essa autoridade real, que maravilhava a multidão, destaca várias e importantes características de Jesus; tais como - A Autoridade de Jesus como:

1. Mestre (Jo 7:15-16 e 14:8-11)

2. Cristo (Mt 10:40; 15:24 e 21:37)

3. Senhor (Lc 6:46; Jo 13:13; Mt 7:21-23)

4. Salvador (Mt 7:13-14; 9:2-6)

5. Juiz (Mt 7:22-23)

6. Filho de Deus (Mt 5:48;  7:11)

7. Deus (Jo 10:30)

Perguntas:

1) Qual a diferença entre um pregador da Palavra e um apresentador de auditório?

2) Como eu tenho encarado o desafio de ser "sal da terra e luz do mundo" ?

3) Num mundo de tantos conhecimentos e filosofias, quem realmente tem dirigido a minha maneira de pensar, sentir e agir?

4) Como eu tenho encarado a doutrina de Jesus: com um espírito burguês e conformista ou como único caminho de Deus para a minha vida?

Conclusão: Que pregador é esse? Que Mestre é esse?

Esse fenomenal pregador é Jesus. Esse Mestre por excelência é Jesus. Ele ensina com autoridade de Deus e declara a lei de Deus. Ele espera que as pessoas edifiquem a casa, ou seja, as  suas vidas sobre as palavras Dele. Ele é o Senhor, que deve ser obedecido, e o Salvador, que concede bençãos. Não se pode fugir de Seus ensinamentos e das implicações decorrentes de seguí-los ou não. Não há alternativa senão aceitar a Jesus ao pé da letra sem restrições. 

"Muitos pois dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?... O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida". ( Jo 6:60,63)

Graça e Paz!

Ministra Sheila Guimarães